Entender como o clima pode influenciar a agricultura é indispensável para produtores rurais, principalmente por ser um dos fatores mais críticos devido ao seu impacto direto em todas as fases do ciclo produtivo, desde a escolha do momento de plantio até a colheita e o armazenamento.
O sucesso de uma safra depende não apenas do controle de fatores internos da lavoura, mas também da capacidade de previsão e adaptação a condições climáticas variáveis.
A seguir, exploramos como o clima pode influenciar a agricultura, as condições ideais para plantio e colheita, e destacamos a importância de um planejamento adequado.
O clima impacta diretamente o crescimento, a produtividade e a qualidade das culturas agrícolas. Fatores como
temperatura, umidade, luminosidade e precipitação determinam quais culturas prosperam em uma determinada região e época. A combinação dessas variáveis define não só o sucesso do plantio, mas também o ciclo de desenvolvimento das plantas, por afetar o
zoneamento agrícola, ou seja, na escolha das espécies mais adequadas para cada região.
Algumas culturas, como milho, soja e trigo, são sensíveis a períodos de déficit hídrico, ou seja, escassez de água em fases críticas de desenvolvimento, como o florescimento e o enchimento dos grãos. Com isso, as mudanças climáticas tornam as condições de cultivo mais imprevisíveis, aumentando a frequência de eventos extremos, como secas prolongadas, geadas e chuvas intensas.
Até mesmo fenômenos como o El Niño e a La Niña precisam ser considerados, por afetarem o Brasil de maneiras distintas: o El Niño pode trazer chuvas acima da média à região Sul do país, enquanto a La Niña costuma trazer seca ao sul e umidade excessiva ao norte.
A seca é um dos fenômenos climáticos mais críticos para a agricultura. Quando uma região passa por períodos de baixa precipitação, os efeitos sobre o solo e as culturas são diretos e severos. A
falta de água reduz a capacidade das plantas de realizarem processos vitais, como fotossíntese e respiração celular, essenciais para o crescimento saudável.
Segundo o
planejamento de safra da própria Biond para 2024/25, o fenômeno climático La Niña deve provocar secas prolongadas em importantes regiões produtoras do Brasil. Essa previsão coloca a produtividade agrícola em risco, exigindo estratégias de monitoramento e mitigação como irrigação e manejo de solo para minimizar os impactos negativos sobre a safra e garantir melhores resultados para os produtores rurais.
No caso do milho safrinha, um ciclo com chuvas escassas pode limitar o crescimento das plantas, reduzindo a quantidade e a qualidade dos grãos colhidos.
Dados do portal Nutrição de Safras
mostram que, durante episódios de seca intensa, a produtividade do milho safrinha pode sofrer quedas de até 20%. Esse impacto se traduz em perdas econômicas significativas para os produtores e para toda a cadeia agrícola.
Para enfrentar a seca, agricultores podem adotar práticas de manejo sustentável, como o uso de cultivares resistentes à seca, sistemas de irrigação de precisão e técnicas de conservação de solo que ajudam a reter umidade.
Cada cultura possui condições climáticas ideais para o plantio. O milho, por exemplo, prospera em temperaturas entre 18 °C e 27 °C, com uma distribuição de chuvas bem equilibrada. A soja exige alta umidade no início do ciclo e prefere períodos secos no final para evitar fungos. Já o trigo se desenvolve melhor em climas mais amenos, com temperaturas entre 15 °C e 22 °C, além de uma umidade moderada para evitar estresse hídrico ou fungos que comprometam a qualidade do grão.
Por isso,
realizar o plantio na época certa é uma das práticas mais eficazes para garantir a máxima produtividade.
Um estudo da Embrapa indica que plantios realizados fora das condições ideais podem resultar em uma queda de até 30% na produtividade da soja e do milho. Com base nisso, os produtores podem planejar o plantio alinhado com previsões climáticas e o ciclo de cada cultura.
A colheita requer clima seco e ameno para preservar a qualidade dos grãos. Colher em dias de chuva ou alta umidade pode aumentar os custos, pois milho, soja e trigo precisam de secagem adicional, o que afeta a lucratividade.
O milho deve ser colhido com umidade entre 18% e 20%, a colheita de soja com cerca de 13% a 15%, e o trigo com umidade ideal em torno de 13%, o que facilita o armazenamento e mantém a integridade dos grãos.
Dessa forma, entender como o clima pode influenciar a agricultura se torna ainda mais relevante, uma vez que
é preciso mapear todas as condições ideais de colheita para reduzir o risco de contaminação e preservar o valor comercial dos grãos.
A evolução tecnológica está revolucionando a forma como a agricultura enfrenta os desafios climáticos. Com a integração de
tecnologias avançadas de monitoramento, o setor agrícola tem maior precisão e rapidez para reagir a condições variáveis. Ferramentas de sensoriamento remoto, por exemplo, permitem a coleta de informações detalhadas do solo e das plantas em tempo real, oferecendo dados sobre níveis de umidade, temperatura e possíveis áreas de estresse.
Drones estão sendo amplamente adotados para monitoramento aéreo de grandes áreas de plantio. Equipados com câmeras de alta resolução e sensores multiespectrais, eles captam imagens detalhadas que ajudam a identificar regiões com déficit hídrico, infestações de pragas ou doenças em estágio inicial.
Outra tendência é o uso de
inteligência artificial (IA)
e
big data para previsões climáticas de alta precisão. Modelos de IA analisam grandes volumes de dados históricos e atuais para prever eventos climáticos, como chuvas ou períodos de seca, auxiliando os produtores a planejar atividades agrícolas.
A Biond apoia produtores com previsões e ferramentas de inteligência que permitem adaptar o manejo agrícola ao clima,
protegendo a produtividade e a rentabilidade da safra.
Uma estratégia que incorpora o acompanhamento das condições climáticas e das previsões sazonais ajuda produtores a antecipar problemas e a tomar decisões mais assertivas.
Por isso, planejar a lavoura com base nas condições climáticas envolve entender não só a previsão do tempo, mas também o comportamento climático ao longo do ciclo das culturas. Um planejamento climático eficaz deve incluir:
Na Biond, por exemplo, oferecemos assessoria que inclui monitoramento de anomalias climáticas, como chuvas intensas ou períodos de seca, permitindo que o produtor minimize riscos e otimize o rendimento de sua colheita.
O clima será sempre um fator desafiador para a agricultura, mas o
conhecimento e o planejamento certo transformam o desafio em oportunidade. A Biond entende os desafios que o clima impõe à agricultura e trabalha lado a lado há 25 anos com os produtores e empresas agrícolas com soluções de venda e gestão de riscos.
Contamos com tecnologias de monitoramento em tempo real e previsões de longo prazo, facilitando o planejamento e a adaptação às variações climáticas. Quer receber em primeira mão essas informações,
clique aqui e faça parte do nosso canal do WhatsApp!
Essa expertise nos permite analisar o mercado e o campo com assertividade. Inclusive, considerando o clima, os preços, os custos e as margens, a projeção inicial do
nosso planejamento de safra indica uma produção de soja para a safra 2024/2025 de aproximadamente
164,8 milhões de toneladas, um crescimento de 11,8% em relação ao ano anterior.
Com nossa
assessoria agrícola especializada, você se prepara melhor para
enfrentar os desafios climáticos, minimizar riscos e aumentar os ganhos. Quer saber como? Aproveite a oportunidade para
agendar duas reuniões gratuitas
com a Biond e transforme o clima em um aliado para a produtividade da sua lavoura.
(11) 5116 2291
(11) 5116 2291
Filial SP - Av. das Nações Unidas, 14261, Ala A, 7° Andar, Vila Gertrudes, São Paulo - SP, 04794-000
Filial MT - Rua dos Lírios, 1254 - Boulevard Lírios - 2º Piso Sl 2 | Setor Residencial Norte | Sinop, MT - 78550-356
Filial RS - Av. Dr. Álvaro Severo de Miranda, 1106 – sala 2201 – 22andar – Passo Fundo/RS – CEP 99022-032
Todos os direitos reservados | Biond Agro
Todos os direitos reservados | Biond Agro